quinta-feira, 12 de março de 2009

Massacre na Alemanha




Tiroteio numa escola em Emsdetten


Um homem com o rosto coberto por uma máscara de gás e explosivos presos ao corpo invadiu uma escola alemã e disparou indiscriminadamente sobre estudantes e professores com uma arma de fogo. Fez 27 feridos, três dos quais jovens portugueses, e morreu em seguida. O incidente ocorreu pela manhã de ontem em Emsdetten, junto à fronteira com a Holanda. Entre as vítimas contam-se também um administrador da escola - o único caso considerado grave - vários polícias e uma professora grávida. Antes de cometer o crime, o jovem, de apenas 18 anos, anunciou tudo na Internet.

O pânico em Emsdetten - onde reside uma comunidade lusa com cerca de cem emigrantes - chegou ao fim com a intervenção rápida da polícia que, segundo o canal de notícias NTV, ainda tentou negociar tréguas com o assaltante, mas sem resultado. Por essa altura, Ana Maria Carvalho, mãe de uma das crianças, relatava aos microfones da Antena 1 a aflição que se vivia no centro desta localidade. «É a maior escola que temos aqui», explicava Ana Maria, com a certeza que a sua filha e a sua sobrinha estavam entre os reféns.

Uma hora e meia depois do início do assalto ao edifício (cerca das 08.30, em Lisboa), professores e alunos foram soltos, quando o jovem, rodeado pela polícia especial alemã, acabou morto. À hora do fecho desta edição, eram ainda contraditórias as circunstâncias da sua morte: se cometeu suicídio ou se foi abatido.

O agressor era um ex-aluno que tinha sido expulso da escola há cerca de um ano, viciado em jogos de guerra, vídeos de violência e fanático por armas de fogo, segundo foi descrito por alguns ex-colegas e como, aliás, o demonstram os vídeos amadores divulgados ontem pelo canal de televisão NTV, em que o ex-aluno realizava simulações virtuais de ataques com armas de fogo.

O ex-aluno também já era conhecido pela polícia alemã. Meses antes tinha sido apanhado na posse ilegal de uma arma e amanhã teria lugar a audiência em tribunal para conhecer a sentença.

Um crime anunciado na Net

As autoridades afirmaram que o ex-aluno terá premeditado o assalto e divulgado os seus planos numa página pessoal na Internet onde mostrava jogos de vídeo com a sua imagem em uniforme militar, em que dava um passeio virtual pela escola disparando indiscriminadamente uma metralhadora.

Também, nessa página - entretanto retirada da Internet - achou-se uma espécie de carta de despedida que dá fortes motivos para acreditar que o jovem actuou motivado pela vingança contra a sua antiga escola e devido aos fracassos pessoais. "Nesta escola deram-me a entender que sou um perdedor" (...) "O mundo inteiro está contra mim e não vale a pena lutar contra a corrente", são duas das frases que se podem ler nesta missiva pontuada de frustração. "Quando um homem sabe que a sorte o abandonou e que de dia para dia já não existem razões para viver, não há outra escolha senão desaparecer da vida", lê-se ainda nessa carta que, mais adiante, concluía: "Eu quero que o meu rosto fique marcado nas vossas memórias. Eu não quero continuar a fugir, eu quero dar o meu contributo para a revolução."

O caso de Emsdetten trouxe à memória de todos o massacre na escola de Erfurt, um dos episódios mais traumáticos na história da Alemanha do pós-guerra. Tudo aconteceu no Estado da Turingia, em Abril de 2002, quando o jovem Robert Steinhäuser, também um ex-aluno da escola local, matou a tiro 13 professores, dois estudantes e um polícia, para em seguir se suicidar.

Diário de noticias

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009


Os ADOLESCENTES manifestam-se pacificamente, quando os ADULTOS são violentos

Estudantes mantêm mobilização contra polícias na Grécia
13 de Dezembro de 2008, 19:41
Os estudantes voltaram às ruas de Atenas e Salônica (norte) neste sábado para um protesto pacífico pela morte de um adolescente, há uma semana, vítima dos disparos de um polícia, episódio que deflagrou uma onda de violência urbana na Grécia.
No início da tarde, cerca de 300 estudantes participaram duma vigília na praça ateniense de Syntagma, em homenagem ao adolescente Alexis Grigoropoulos, de 15 anos. Os jovens, alguns com flores, estenderam duas grandes faixas na frente do Parlamento, nas quais se lia "Condenamos a violência, é preciso desarmar a polícia" e "06/12/08, Alexis Grigoropoulos, não nos esqueceremos de ti".
Algumas horas depois, pelo menos 2.000 alunos reuniram-se na praça e diante do túmulo do soldado desconhecido, cercada pela polícia. Muitos insultaram as forças de segurança, e houve novo momento de tensão, frente a frente, por mais de uma hora, até a dispersão dos estudantes.
A maioria dos manifestantes era formada por alunos da Escola Politécnica e da Faculdade de Direito e carregava cartazes com palavras de ordem como "O Estado mata" e "Assassinos".
Também foram distribuídos panfletos de uma comissão de coordenação estudantil, nos quais se anunciavam novos protestos para segunda-feira, na frente da secretaria de Polícia, e uma grande manifestação geral do sector de ensino para a próxima quinta, diante do Parlamento.
Foi adiada para domingo uma concentração prevista para sábado no bairro ateniense de Exarchia, onde o jovem Alexis faleceu.
Em Salônica, a segunda cidade da Grécia, houve alguns incidentes durante uma passeata de 2.000 pessoas, neste sábado. Grupos de radicais que uniram-se a uma manifestação pacífica de estudantes de esquerda viraram latas de lixo, atacaram um carro e destruíram uma câmara de vigilância de um banco no centro da cidade. Não houve confronto com a polícia.
Na sexta-feira à noite, uma série de pequenos atentados com explosivos voltou a agitar Atenas, mas sem embate entre manifestantes e policias. Os ataques, pelos quais nenhum grupo se responsabilizou até o momento e que não deixaram vítimas, foram lançados contra cinco agências bancárias (quatro gregas e uma americana) e contra uma sede local do partido conservador no poder Nova Democracia (ND), em dois bairros atenienses. Um supermercado e uma loja do Escritório de Telecomunicações (OTE) também foram atacados.
Os atentados provocaram danos materiais e princípios de incêndio, rapidamente sufocados pelos bombeiros. Automóveis também foram incendiados em dois bairros da capital.
Há dois dias, a polícia diz constatar "uma diminuição da tensão", em relação ao início da semana, quando houve violentos confrontos em Atenas e nas principais cidades gregas.
No plano político, o primeiro-ministro Costas Caramanlis, bastante enfraquecido pela crise, descartou na sexta-feira que vá renunciar ao cargo, ou organizar eleições antecipadas.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009




Entrevista no Instituto Madre Matilde com a Irmã Maria



Há cerca de 40 anos atrás, tínhamos 60 crianças, 30 que vieram da casa Pia quando esta caiu, e 30 crianças da Póvoa, tivemos um caso de uma criança que sofreu de abusos dentro do seio da sua família, albergamos no máximo 28 crianças no internato, mas agora temos apenas 24.
O instituto tem 2 valências, o internato que alberga apenas meninas dos 3 aos 18 anos, sendo crianças desfavorecidas e o externato que consiste no jardim-de-infância e escola Primária sendo aberto ao público em geral, o pagamento depende do rendimento de cada um.
Antigamente as raparigas iam ter ao instituto devido a problemas monetários, mas hoje em dia as crianças vão para o instituto devido a problemas morais, afectivos e de valores que levam a que as crianças sejam afastadas dos pais. Tivemos apenas um bebé que foi abandonado.
As crianças demonstram também as influências dos seus progenitores os drogados, prostitutas, bêbados, desempregados, as que vão para os institutos têm muitas vezes carências a nível de regras e educação, tiveram de expulsar 4 raparigas da instituição, pois estas estavam incontroláveis, tornando-se activas sexualmente, e influenciando as meninas mais novas, transmitindo a falta de dignidade da mulher e uma falta de valores. Assim como uma maçã podre numa fruteira, as outras não permanecem sãs durante muito mais tempo, portanto devem ser separadas. A evolução das sociedades, com um modo de vida direccionado para a sexualidade, não trás felicidade, desvaloriza-se o valor do amor.
Na instituição, temos uma psicóloga, uma assistente social, educadoras de infância (a própria irmã Maria) e varias funcionárias.
As crianças são admitidas no instituto, através de uma participação pelas assistentes sociais à comissão de menores, esta por sua vez comunica o caso ao tribunal que toma a decisão final.
O instituto Madre Matilde é um instituto Universal, com cerca 40 colégios, 30 deles em Espanha de onde a madre Matilde é natural, 3 no México, 1 em Roma, na Colômbia, Peru, nas Ilhas Canárias, com apoio do Papa. Em Portugal têm casas de retiro religioso em Fátima, Niza e Marvão, entre outras. Apoiamos idosos e crianças, não fosse o nosso lema “Por amor a Deus ajudamos os mais desfavorecidos”!
Temos uma parceria com a segurança social, um contracto anual e renovável, que nos providencia um subsídio para cada criança, e recebemos alguns donativos e apoios da Junta Freguesia, o Banco Alimentar (cabaz mensal), donativos de supermercados, e oferta de roupa e prendas dos cidadãos.
As crianças do Instituto podem ser adoptadas, mas os pais têm de consentir, assim como a criança, trata-se de um processo moroso e complicado. As crianças afeiçoam-se ao colégio, temos também famílias de acolhimento, e muitas vezes as crianças têm uma ideia errada sobre os pais biológicos sobrevalorizando-os.
As meninas dedicam-se ás mais variadas actividades no colégio, desde a aprendizagem da lida doméstica, até às actividades manuais e educação moral, o catolicismo não é obrigatório, aos domingos as católicas vão á missa e á tarde as crianças passeiam.
Durante as férias as raparigas têm direito a levantar-se mais tarde, a sair, vão á praia, a colónias de férias, a eventos da Câmara, e saídas individuais muito controladas.
Este Mundo não é para crianças, pois elas são o futuro da sociedade, mas esta não está preparada para as fazer felizes, os pais não têm tempo para conviver com as crianças, dão-lhes bens materiais, em vez da atenção que merecem, as crianças são negligenciadas, para elas este é um mundo agressivo, não têm regras nem valores, os direitos sobrepõem-se aos deveres e controlo.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

"Este Mundo Não É Para Crianças"




Entrevista na casa do Regaço com a psicóloga Catarina



1-Qual o número de crianças que o instituto consegue albergar?



Temos 20 vagas mais 2 de emergência. Mas de momento temos 26 crianças no instituto.



2-Qual é a proveniência das crianças que albergam?



As crianças que albergamos por vezes podem ser retiradas aos pais pelas comissões de menores e pelo tribunal que opera através da segurança social mas nem sempre o são.



Relativamente a sua localização, as crianças podem provir de todas as zonas do país, já tivemos o caso de uma crianças que veio do sul, mas geralmente as crianças são do distrito do porto e muitas delas da Póvoa de Varzim.



3-Têm parceria com outras associações? Realizam actividades em conjunto com as mesmas?



Não temos parcerias formais com nenhuma associação. Porém realizamos actividades com algumas associações, com o grande colégio, Varzim lazer, pois temos uma criança que necessita de ir a natação regularmente, todas as nossa crianças andam nos escuteiros, também temos parcerias com organizações de saúde, estamos também a organizar um intercâmbio com outras instituições de caridade do Vale de Lamara.



4- As crianças do instituto podem ser adoptadas?



Existe essa possibilidade, se a criança tiver sido maltratada, abusada, abandonada ou se os seus pais não tiverem competência para cuidar da crianças, sendo algo muito relativo, mas trata-se de um processo complicado e da competência dos tribunais.



Recentemente tivemos 3 casos de crianças adoptadas.



5- Até que idade pode estar uma criança nesta instituição?



Tecnicamente só até aos 18 anos, mas já cá tivemos um jovem de 19 anos!



Mas os tribunais e as equipas de acompanhamento da respectiva criança ou jovem podem pedir um prolongamento da sua protecção e alojamento até ao um máximo de 21 anos.



6- Qual o tipo de actividades realizadas na instituição?



Durante a semana não temos muito tempo para actividades, pois as crianças saem daqui de manhã cedo e só chegam a tarde, as crianças dedicam-se basicamente aos trabalhos de casa e a actividades extra curriculares.



7- Quais são as actividades realizadas durante o fim-de-semana e as férias?



Durante o fim-de-semana realizamos os mais variados ateliers de artes plásticas, teatro, etc…



Durante as férias de verão temos a praia a piscinas, visitas ao exterior, jardim zoológico e quintas.



8- Como tratam uma criança que após ser retirada aos pais, reage de forma rebelde?



O primeiro passo e retirá-la do meio da confusão da beira das outras crianças e adultos, e tentamos resolver o assunto sempre com base no diálogo e não de outra forma.



9- De que modo é que o desenvolvimento social interfere nas relações familiares?



Tivemos apenas um caso um caso de uma criança que veio para a nossa instituição que era de um estatuto social elevado.



Mas geralmente as crianças são de estatutos sociais mais pobres, pois muitas vezes os pais não podem sustentar essa criança e também existem casos de toxicodependência, etc.



Muitas vezes essas crianças chegam até nós sem hábitos de trabalho, de higiene e com completa ausência de regras.



10- As Crianças que sofreram algum tipo violência, tendem a ser violentas com os colegas?



O caso e muito relativo pois a criança violentada tanto pode reagir de uma forma violenta., passando a sua forma de comunicação a violência tanto verbal com física, como pode reagir de uma forma mais recatada tendo muito dificuldade em interagir com as outra crianças, isolando-se e tornando-se muito submissas.



11- Qual o papel do psicóloga desta instituição no desenvolvimento e integração das crianças na sociedade?



Em primeiro lugar procuramos a estabilidade emocional, processamos as vivência familiar da criança, o integramento da criança no seu “eu”, na sua própria vivência, ajudamos a crianças a obter regras, competências e motivamo-los para o estudo.



12- Quais os apoios do governo e da sociedade a esta instituição?



Em relação á sociedade temos imensos voluntários e recebemos donativos (roupas , brinquedo, móveis,…)



Em relação ao Estado, recebemos apoios da sociedade civil e do apoio social todos estes apoios são monetários.



13- Com que regularidade as crianças são acompanhadas por médicos e psicólogos?



As crianças recebem os cuidados de saúde são necessárias ás suas exigências normais, sendo este assunto relativo.



14- Se a crianças não se adaptar ao instituto quais as medidas a tomar e qual a possibilidade de isso acontecer?



Quando uma criança não se adapta ao instituto devemos comunicar o sucedido ao tribunal e aos técnicos responsáveis, que tratam de procurar uma vaga noutro local, mas o próprio processo de adaptação e um processo muito difícil, e moroso. Mas nunca tivemos nenhum caso deste género.



15- Os familiares têm direito a visitá-los? Quando visitadas o comportamento das crianças altera-se?



Os familiares só não têm direito a visitar a criança com proibição judicial ou se a criança se mostrar apreensiva em ver os seus familiares.



As Crianças podem reagir das mais variadas formas, ou se mostram muito vulneráveis ou simplesmente se mostram indiferentes trata-se de um processo sempre difícil.



16- Concorda com o tema do nosso trabalho?



Sim, concordo

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

"Este Mundo Não É Para Crianças"


"Quase 10% dos bebés que nascem em Portugal são prematuros

O nascimento de bebés prematuros está a aumentar em Portugal, contrariando as metas estabelecidas pelo Plano Nacional de Saúde (PNS) para 2010. Em 2004 eram 6,8 por cento dos nascimentos e, em 2007, os nados vivos com menos de 37 semanas já representavam 9,1 por cento dos nascimentos. O objectivo era atingir 4,9 por cento no próximo ano.
O aumento da prematuridade, acompanhado do crescimento da taxa de crianças com baixo peso à nascença, são duas das metas em que Portugal se distanciou dos objectivos definidos pelo PNS – um documento estratégico do Ministério da Saúde que traçou objectivos a serem atingidos entre 2004 e 2010 –, referiu ontem no Parlamento a alta-comissária para a Saúde, Maria do Céu Machado. Isto apesar de Portugal ter obtido grandes ganhos em saúde infantil nas últimas décadas.
A responsável, que foi chamada à comissão parlamentar de Saúde por iniciativa do Bloco de Esquerda, afirma que os bebés prematuros tenderão a aumentar. Esta subida, que também se verifica noutros países ocidentais, deve-se a vários factores, desde logo o adiamento da maternidade. Em 2002, a percentagem de mulheres com 35 ou mais anos a ter filhos era de 14,4 por cento, em 2007 atingia já os 18,5 por cento – um aumento relativo de 28,5 por cento. Ao mesmo tempo, verifica- se que uma grande percentagem de prematuridade ocorre em mães de origem africana. Com a natalidade a baixar e a ser suportada pela imigração, este número torna-se mais notório, referiu aos deputados.
Nos nascimentos de baixo peso (com menos de 2,5 quilos), a meta do PNS também deverá ficar por cumprir: deveria ser de 5,8 por cento no próximo ano mas, em 2007, situava-se nos 7,9 por cento – e a percentagem tem vindo a subir de ano para ano. Maria do Céu Machado atribuiu esta subida também ao aumento de mulheres que fumam durante a gravidez. ~
Mas também há boas notícias. Uma delas é o aumento da esperança de vida à nascença em Portugal, que passou de 78 anos, em 2004, para 78,7 anos, em 2006 – a meta para 2010 é de 81 anos. A responsável admite que “o PNS é impossível de cumprir na sua totalidade” e nota que “muitos dos ganhos em saúde se ficaram a dever à melhoria das condições económicas dos portugueses”. Com o agravamento da situação no país, Maria do Céu Machado teme “que daqui a três anos possamos regredir” nos ganhos.
O combate ao cancro foi uma das áreas que mais mereceram as críticas dos deputados. A deputada popular Teresa Caeiro realçou o atraso na aprovação de um novo plano estratégico na área do cancro. Já o parlamentar do Bloco de Esquerda, João Semedo, criticou a grande discrepância regional no avanço de programas de rastreio na área do cancro. Por exemplo, no caso do cancro do colo do útero, este rastreio já existe há vários anos na Região Centro, mas em Lisboa e Vale do Tejo apenas uma pequena população de risco na cidade de Lisboa é seguida de forma organizada."

"Este Mundo Não É Para Crianças"




Desmoronamento de pavilhão desportivo


"Sete das mortes em Espanha devido ao mau tempo ocorreram na Catalunha, onde falecerem os quatro menores - de entre os nove e os 12 anos - quando se abateu um pavilhão desportivo em Sant Boi de Llobregat, arredores de Barcelona.
Neste incidente no pavilhão ficaram feridas nove outras pessoas, sete deles crianças, uma das quais se encontra em estado grave."

"Este Mundo Não É Para Crianças"




"Milhares recordam bebés assassinados
Mais de sete mil pessoas participaram numa marcha silenciosa em Termonde, Bélgica, numa homenagem às três vítimas mortais, entre as quais dois bebés, do ataque a uma creche feito por um jovem de 20 anos.
O cortejo, liderado por aproximadamente 150 jovens da região, partiu da igreja de Termonde e passou pela creche onde se desenrolou, sexta-feira, o drama que está a abalar a Bélgica.
Visivelmente transtornados pelo que aconteceu na pacata localidade, os manifestantes explicaram que as autoridades devem reflectir sobre o assunto, procurando que nada de semelhante aconteça novamente.
Um homem - que entretanto já foi detido pelas autoridades - entrou na creche de Termonde assassinando à facada dois bebés de 6 e 9 meses, uma empregada do infantário que tentou intervir e feriu dez outras crianças e dois adultos.
Entre as vítimas está uma bebé de quatro meses, filha de pais portugueses, que se encontra internada com ferimentos "muito graves". A menina está internada no hospital de Gent, a cerca de 50 quilómetros de Bruxelas, e foi operada devido a ferimentos muito graves, mas segundo os médicos não deverá correr perigo de vida.
Os pais da bebé emigraram para a Bélgica há já alguns anos, são comerciantes e estão, segundo a Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, perfeitamente integrados na sociedade belga.
O homicida - cuja identidade não foi revelada pela Polícia - entrou no infantário maquilhado com o rosto branco e olhos pintados de preto. Depois do tresloucado acto, fugiu na bicicleta em que se transportara, sendo detido numa localidade próxima poucas horas depois.
Segundo as autoridades belgas, na altura da detenção, o homicida estava equipado para cometer uma "verdadeira carnificina", transportando três facas, um machado e um colete à prova de balas.
Quatro crianças e um adulto já deixaram o hospital, continuando hospitalizadas outras cinco vítimas, embora fora de perigo.
O móbil deste triplo assassínio, que revoltou a Bélgica, continua a ser desconhecido porque o seu autor, um rapaz de 20 anos, desempregado, se remeteu ao silêncio.
O jovem estava desempregado e vivia sozinho na aldeia de Sinaai, a oeste da cidade de Antuérpia. "

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009


Vitimas inocentes
Crianças vitimadas pela GUERRA, na faixa de Gaza. Não importa se é palestino, se é israelita, se é branco, se é pobre, se é rico. Fazemos todos parte do mesmo género - somos humanos.

Mas será que somos mesmo?

Como pode?
Veja esta foto de 2002 de uma criança palestina. Qual a diferença das atrocidades daquela época para as de hoje?N-E-N-H-U-M-A!!
CIDADE DE GAZA - Pequenos corpos repousam lado a lado enrolados em mortalhas. A face angelical de uma criança em idade pré-escolar aparece entre os destroços de uma casa. Um homem carrega um menino ferido no meio da caótica sala de emergência de um hospital depois de Israel ter atacado uma escola da Organização das Nações Unidas (ONU). Crianças, que compõem mais da metade da população de 1,4 milhões de pessoas da Faixa de Gaza, são as vítimas mais indefesas da guerra entre Israel e o Hamas. Pelo menos 257 crianças morreram e 1.080 ficaram feridas - um terço das vítimas registadas desde 27 de Dezembro - segundo dados divulgados pela ONU. O Exército de Israel tem vindo a usar a força sem precedente na sua campanha contra os militares do Hamas, que por sua vez têm procurado abrigo entre os civis.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009


“Não te esqueças de mim homem branco” (o último adeus antes de sairmos do campo de refugiados)


Patrick Andre Perron


As crianças em Darfur, de acordo com um novo relatório, estão a suportar “inexplicáveis actos de violência e abuso” desde mortes e violações até ao rapto, tortura e recrutamento como soldados no progressivo conflito de quatro anos na vasta região oeste do Sudão.A lista de visão das crianças e o relatório do conflito armado realizado, acusou o governo sudanês de “esforços aparentemente deliberados... de suprimir informação e evitar que as agências de conseguirem e disseminarem detalhes relativamente aos ataques contra crianças e as suas necessidades de protecção, particularmente no Darfur” e no este do Sudão.As descobertas do grupo tornaram-se publicas um dia antes do problema ser posto em discussão nas Nações Unidas.O relatório humanitário dizia que foram documentados casos de grupos armados que mataram, mutilaram e torturam crianças, raptaram e violaram raparigas em grupo e recrutaram crianças como combatentes.
Enquanto as forças armadas sudanesas continuaram a negar a presença de crianças nas suas unidades, os nossos representantes souberam que as crianças de outros grupos armados foram recentemente incorporadas nas forças militares do governo.
Os relatórios indicam que a maioria dos grupos armados no Sudão, incluindo as milícias arábicasfornecidas pelo governo, conhecidos como Janjaweed e os dois maiores grupos rebeldes no Darfur, o Movimento da Justiça e Igualdade e o Exercito Livre sudanês, “recruta e usa crianças”.
Somando ás mortes e mutilações por grupos armados, os nossos representantes disseram “as raparigas sudanesas têm sido traficadas dentro e fora do Sudão para serem trabalhadoras sexuais, enquanto outras têm sido traficadas como escravas domésticas.”Mais de 200,000 pessoas foram mortas e fizeram-se 2.5 milhões de refugiados.Enquanto as crianças no Sul estão a gozar de maior protecção e acesso a serviços, as do Darfur e outras áreas do Sudão “estão a sofrer inexplicáveis actos de violência e abuso”, diz o relatório.Mas o relatório disse “ a sudeste do Sudão continua a ter as mais baixas avaliações escolares do mundo com aproximadamente 25% de sucesso escolar." As escolas e a educação do Darfur enfrentam uma falta de professores e livros “e escolas, estudantes e professores no Darfur têm sido atacados por vários grupos.”

"Este Mundo Não É Para Crianças"




Albert Bandura



É um psicólogo canadiano, fundador da teoria cognitivo-social, e um dos principais estudiosos dos processos da aprendizagem social.As teorias de aprendizagem social tiveram origem no comportamentalismo (behaviorismo). Partilham o princípio de que as consequências do comportamento influenciam a repetição do mesmo. Diferem no aspecto em que processos cognitivos não directamente observáveis, como expectativas, pensamentos e crenças, têm influência nocomportamento.Bandura defende que aprendemos a observar os outros. A observação de modelos exteriores (pessoas, meios electrónicos, livros) acelera mais a aprendizagem do que se esse comportamento tivesse de ser executado pelo “aprendiz”. Também se evita receber consequências negativas.Bandura desenvolveu observações experimentais em crianças dos 3 aos 6 anos que incidiam sobre a imitação.
Na experiência um grupo de crianças observava um filme em que adultos a gritavam e agrediam de várias formas um boneco insuflável, enquanto outro grupo (grupo de controlo) não era submetido à visualização de qualquer filme.Bandura verificou que as crianças que tinham assistido ao filme apresentavam o dobro das respostas agressivas comparativamente ao grupo de controlo, e que inventavam novas formas de agressão que não tinham sido observadas.A aprendizagem por observação envolve quatro elementos:
1. Atenção. Existe uma selecção àquilo que prestamos atenção, o que é crucial para se aprender por observação. Essa selecção é feita em função das características do modelo (estatuto/prestígio, competência, valência afectiva), do observador e da actividade em si.
2. Retenção. A informação observada é codificada, traduzida e armazenada no nosso cérebro, com uma organização em padrões, em forma de imagens e construções verbais. Deve possuir o que se designa por prática coberta (ser capaz da repetição imagética ou preposicional de procedimentos que observou ou de regras) e do que se designa de prática comportamental (ser capaz da execução repetida e sistemática dos procedimentos que observou)
3. Reprodução. Consiste em traduzir as concepções simbólicas do comportamento armazenado na memória nas acções correspondentes. Pode haver dificuldades nessa tradução (ex. inabilidades físicas) e por isso, deve-se facilitar a execução correcta, quando se está a ensinar alguém.
4. Motivação e os Interesses. Bandura defende que a aquisição é um processo diferente da execução. Então para que um determinado comportamento aprendido seja executado, deve-se estar motivado para fazê-lo, o que pode ser alcançado através de incentivos. Experiências demonstram que um modelo de comportamento recompensado tem mais probabilidades de ser imitado pelos observadores do que um modelo cujas consequências não eram recompensadoras ou mesmo penalizadoras.
Tal como os comportamentalistas defendem, Bandura diz que as consequências ditam em boa escala o nosso comportamento. As acções que geram consequências positivas tendem a manter-se, enquanto as que geram negativas tendem a desaparecer.Reforços:
1. Reforço directo em que o observador é reforçado ao reproduzir o que observou;
2. Reforço indirecto ou reforço vicariante a aprendizagem ocorre pela observação dos comportamentos das outras pessoas e das consequências deles decorrentes. Os resultados observados no comportamento dos outros pode modificar o nosso comportamento da mesma forma que os resultados obtidos da experiência directa;
3. Auto-reforço em que é o sujeito que controlo os seus próprios reforços.

sábado, 3 de janeiro de 2009









Pelo menos 436 palestinianos, dos quais 75 crianças e 21 mulheres, foram mortos em 750 bombardeamentos israelitas lançados desde 27 de Dezembro contra a Faixa de Gaza, segundo fontes palestinianas e israelitas. Os números foram avançados por fontes médicas palestinianas e militares israelitas.