segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

"Este Mundo Não É Para Crianças"


"Quase 10% dos bebés que nascem em Portugal são prematuros

O nascimento de bebés prematuros está a aumentar em Portugal, contrariando as metas estabelecidas pelo Plano Nacional de Saúde (PNS) para 2010. Em 2004 eram 6,8 por cento dos nascimentos e, em 2007, os nados vivos com menos de 37 semanas já representavam 9,1 por cento dos nascimentos. O objectivo era atingir 4,9 por cento no próximo ano.
O aumento da prematuridade, acompanhado do crescimento da taxa de crianças com baixo peso à nascença, são duas das metas em que Portugal se distanciou dos objectivos definidos pelo PNS – um documento estratégico do Ministério da Saúde que traçou objectivos a serem atingidos entre 2004 e 2010 –, referiu ontem no Parlamento a alta-comissária para a Saúde, Maria do Céu Machado. Isto apesar de Portugal ter obtido grandes ganhos em saúde infantil nas últimas décadas.
A responsável, que foi chamada à comissão parlamentar de Saúde por iniciativa do Bloco de Esquerda, afirma que os bebés prematuros tenderão a aumentar. Esta subida, que também se verifica noutros países ocidentais, deve-se a vários factores, desde logo o adiamento da maternidade. Em 2002, a percentagem de mulheres com 35 ou mais anos a ter filhos era de 14,4 por cento, em 2007 atingia já os 18,5 por cento – um aumento relativo de 28,5 por cento. Ao mesmo tempo, verifica- se que uma grande percentagem de prematuridade ocorre em mães de origem africana. Com a natalidade a baixar e a ser suportada pela imigração, este número torna-se mais notório, referiu aos deputados.
Nos nascimentos de baixo peso (com menos de 2,5 quilos), a meta do PNS também deverá ficar por cumprir: deveria ser de 5,8 por cento no próximo ano mas, em 2007, situava-se nos 7,9 por cento – e a percentagem tem vindo a subir de ano para ano. Maria do Céu Machado atribuiu esta subida também ao aumento de mulheres que fumam durante a gravidez. ~
Mas também há boas notícias. Uma delas é o aumento da esperança de vida à nascença em Portugal, que passou de 78 anos, em 2004, para 78,7 anos, em 2006 – a meta para 2010 é de 81 anos. A responsável admite que “o PNS é impossível de cumprir na sua totalidade” e nota que “muitos dos ganhos em saúde se ficaram a dever à melhoria das condições económicas dos portugueses”. Com o agravamento da situação no país, Maria do Céu Machado teme “que daqui a três anos possamos regredir” nos ganhos.
O combate ao cancro foi uma das áreas que mais mereceram as críticas dos deputados. A deputada popular Teresa Caeiro realçou o atraso na aprovação de um novo plano estratégico na área do cancro. Já o parlamentar do Bloco de Esquerda, João Semedo, criticou a grande discrepância regional no avanço de programas de rastreio na área do cancro. Por exemplo, no caso do cancro do colo do útero, este rastreio já existe há vários anos na Região Centro, mas em Lisboa e Vale do Tejo apenas uma pequena população de risco na cidade de Lisboa é seguida de forma organizada."

"Este Mundo Não É Para Crianças"




Desmoronamento de pavilhão desportivo


"Sete das mortes em Espanha devido ao mau tempo ocorreram na Catalunha, onde falecerem os quatro menores - de entre os nove e os 12 anos - quando se abateu um pavilhão desportivo em Sant Boi de Llobregat, arredores de Barcelona.
Neste incidente no pavilhão ficaram feridas nove outras pessoas, sete deles crianças, uma das quais se encontra em estado grave."

"Este Mundo Não É Para Crianças"




"Milhares recordam bebés assassinados
Mais de sete mil pessoas participaram numa marcha silenciosa em Termonde, Bélgica, numa homenagem às três vítimas mortais, entre as quais dois bebés, do ataque a uma creche feito por um jovem de 20 anos.
O cortejo, liderado por aproximadamente 150 jovens da região, partiu da igreja de Termonde e passou pela creche onde se desenrolou, sexta-feira, o drama que está a abalar a Bélgica.
Visivelmente transtornados pelo que aconteceu na pacata localidade, os manifestantes explicaram que as autoridades devem reflectir sobre o assunto, procurando que nada de semelhante aconteça novamente.
Um homem - que entretanto já foi detido pelas autoridades - entrou na creche de Termonde assassinando à facada dois bebés de 6 e 9 meses, uma empregada do infantário que tentou intervir e feriu dez outras crianças e dois adultos.
Entre as vítimas está uma bebé de quatro meses, filha de pais portugueses, que se encontra internada com ferimentos "muito graves". A menina está internada no hospital de Gent, a cerca de 50 quilómetros de Bruxelas, e foi operada devido a ferimentos muito graves, mas segundo os médicos não deverá correr perigo de vida.
Os pais da bebé emigraram para a Bélgica há já alguns anos, são comerciantes e estão, segundo a Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, perfeitamente integrados na sociedade belga.
O homicida - cuja identidade não foi revelada pela Polícia - entrou no infantário maquilhado com o rosto branco e olhos pintados de preto. Depois do tresloucado acto, fugiu na bicicleta em que se transportara, sendo detido numa localidade próxima poucas horas depois.
Segundo as autoridades belgas, na altura da detenção, o homicida estava equipado para cometer uma "verdadeira carnificina", transportando três facas, um machado e um colete à prova de balas.
Quatro crianças e um adulto já deixaram o hospital, continuando hospitalizadas outras cinco vítimas, embora fora de perigo.
O móbil deste triplo assassínio, que revoltou a Bélgica, continua a ser desconhecido porque o seu autor, um rapaz de 20 anos, desempregado, se remeteu ao silêncio.
O jovem estava desempregado e vivia sozinho na aldeia de Sinaai, a oeste da cidade de Antuérpia. "

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009


Vitimas inocentes
Crianças vitimadas pela GUERRA, na faixa de Gaza. Não importa se é palestino, se é israelita, se é branco, se é pobre, se é rico. Fazemos todos parte do mesmo género - somos humanos.

Mas será que somos mesmo?

Como pode?
Veja esta foto de 2002 de uma criança palestina. Qual a diferença das atrocidades daquela época para as de hoje?N-E-N-H-U-M-A!!
CIDADE DE GAZA - Pequenos corpos repousam lado a lado enrolados em mortalhas. A face angelical de uma criança em idade pré-escolar aparece entre os destroços de uma casa. Um homem carrega um menino ferido no meio da caótica sala de emergência de um hospital depois de Israel ter atacado uma escola da Organização das Nações Unidas (ONU). Crianças, que compõem mais da metade da população de 1,4 milhões de pessoas da Faixa de Gaza, são as vítimas mais indefesas da guerra entre Israel e o Hamas. Pelo menos 257 crianças morreram e 1.080 ficaram feridas - um terço das vítimas registadas desde 27 de Dezembro - segundo dados divulgados pela ONU. O Exército de Israel tem vindo a usar a força sem precedente na sua campanha contra os militares do Hamas, que por sua vez têm procurado abrigo entre os civis.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009


“Não te esqueças de mim homem branco” (o último adeus antes de sairmos do campo de refugiados)


Patrick Andre Perron


As crianças em Darfur, de acordo com um novo relatório, estão a suportar “inexplicáveis actos de violência e abuso” desde mortes e violações até ao rapto, tortura e recrutamento como soldados no progressivo conflito de quatro anos na vasta região oeste do Sudão.A lista de visão das crianças e o relatório do conflito armado realizado, acusou o governo sudanês de “esforços aparentemente deliberados... de suprimir informação e evitar que as agências de conseguirem e disseminarem detalhes relativamente aos ataques contra crianças e as suas necessidades de protecção, particularmente no Darfur” e no este do Sudão.As descobertas do grupo tornaram-se publicas um dia antes do problema ser posto em discussão nas Nações Unidas.O relatório humanitário dizia que foram documentados casos de grupos armados que mataram, mutilaram e torturam crianças, raptaram e violaram raparigas em grupo e recrutaram crianças como combatentes.
Enquanto as forças armadas sudanesas continuaram a negar a presença de crianças nas suas unidades, os nossos representantes souberam que as crianças de outros grupos armados foram recentemente incorporadas nas forças militares do governo.
Os relatórios indicam que a maioria dos grupos armados no Sudão, incluindo as milícias arábicasfornecidas pelo governo, conhecidos como Janjaweed e os dois maiores grupos rebeldes no Darfur, o Movimento da Justiça e Igualdade e o Exercito Livre sudanês, “recruta e usa crianças”.
Somando ás mortes e mutilações por grupos armados, os nossos representantes disseram “as raparigas sudanesas têm sido traficadas dentro e fora do Sudão para serem trabalhadoras sexuais, enquanto outras têm sido traficadas como escravas domésticas.”Mais de 200,000 pessoas foram mortas e fizeram-se 2.5 milhões de refugiados.Enquanto as crianças no Sul estão a gozar de maior protecção e acesso a serviços, as do Darfur e outras áreas do Sudão “estão a sofrer inexplicáveis actos de violência e abuso”, diz o relatório.Mas o relatório disse “ a sudeste do Sudão continua a ter as mais baixas avaliações escolares do mundo com aproximadamente 25% de sucesso escolar." As escolas e a educação do Darfur enfrentam uma falta de professores e livros “e escolas, estudantes e professores no Darfur têm sido atacados por vários grupos.”

"Este Mundo Não É Para Crianças"




Albert Bandura



É um psicólogo canadiano, fundador da teoria cognitivo-social, e um dos principais estudiosos dos processos da aprendizagem social.As teorias de aprendizagem social tiveram origem no comportamentalismo (behaviorismo). Partilham o princípio de que as consequências do comportamento influenciam a repetição do mesmo. Diferem no aspecto em que processos cognitivos não directamente observáveis, como expectativas, pensamentos e crenças, têm influência nocomportamento.Bandura defende que aprendemos a observar os outros. A observação de modelos exteriores (pessoas, meios electrónicos, livros) acelera mais a aprendizagem do que se esse comportamento tivesse de ser executado pelo “aprendiz”. Também se evita receber consequências negativas.Bandura desenvolveu observações experimentais em crianças dos 3 aos 6 anos que incidiam sobre a imitação.
Na experiência um grupo de crianças observava um filme em que adultos a gritavam e agrediam de várias formas um boneco insuflável, enquanto outro grupo (grupo de controlo) não era submetido à visualização de qualquer filme.Bandura verificou que as crianças que tinham assistido ao filme apresentavam o dobro das respostas agressivas comparativamente ao grupo de controlo, e que inventavam novas formas de agressão que não tinham sido observadas.A aprendizagem por observação envolve quatro elementos:
1. Atenção. Existe uma selecção àquilo que prestamos atenção, o que é crucial para se aprender por observação. Essa selecção é feita em função das características do modelo (estatuto/prestígio, competência, valência afectiva), do observador e da actividade em si.
2. Retenção. A informação observada é codificada, traduzida e armazenada no nosso cérebro, com uma organização em padrões, em forma de imagens e construções verbais. Deve possuir o que se designa por prática coberta (ser capaz da repetição imagética ou preposicional de procedimentos que observou ou de regras) e do que se designa de prática comportamental (ser capaz da execução repetida e sistemática dos procedimentos que observou)
3. Reprodução. Consiste em traduzir as concepções simbólicas do comportamento armazenado na memória nas acções correspondentes. Pode haver dificuldades nessa tradução (ex. inabilidades físicas) e por isso, deve-se facilitar a execução correcta, quando se está a ensinar alguém.
4. Motivação e os Interesses. Bandura defende que a aquisição é um processo diferente da execução. Então para que um determinado comportamento aprendido seja executado, deve-se estar motivado para fazê-lo, o que pode ser alcançado através de incentivos. Experiências demonstram que um modelo de comportamento recompensado tem mais probabilidades de ser imitado pelos observadores do que um modelo cujas consequências não eram recompensadoras ou mesmo penalizadoras.
Tal como os comportamentalistas defendem, Bandura diz que as consequências ditam em boa escala o nosso comportamento. As acções que geram consequências positivas tendem a manter-se, enquanto as que geram negativas tendem a desaparecer.Reforços:
1. Reforço directo em que o observador é reforçado ao reproduzir o que observou;
2. Reforço indirecto ou reforço vicariante a aprendizagem ocorre pela observação dos comportamentos das outras pessoas e das consequências deles decorrentes. Os resultados observados no comportamento dos outros pode modificar o nosso comportamento da mesma forma que os resultados obtidos da experiência directa;
3. Auto-reforço em que é o sujeito que controlo os seus próprios reforços.

sábado, 3 de janeiro de 2009









Pelo menos 436 palestinianos, dos quais 75 crianças e 21 mulheres, foram mortos em 750 bombardeamentos israelitas lançados desde 27 de Dezembro contra a Faixa de Gaza, segundo fontes palestinianas e israelitas. Os números foram avançados por fontes médicas palestinianas e militares israelitas.